Odontologia Digital: O que é e como praticar na sua rotina. Com o avanço da internet e das redes sociais, a forma de comunicação e principalmente de consumo mudou. Diante desse novo cenário, que está cada vez mais digital, as clínicas precisam se adaptar ao mercado para não ficarem para trás. Mas o que é Odontologia Digital e como praticá-la no dia a dia? É o que vamos te ensinar no artigo de hoje! Boa leitura.
Odontologia Digital: O que é?
Fato é que o digital veio para ficar, por isso é essencial que os profissionais da saúde sejam aliados da tecnologia. Afinal, ela pode melhorar a sua produtividade, faturamento e também a qualidade de vida dos pacientes. Primeiramente, se trata de uma série de técnicas e evidências científicas em prol da melhor atuação do profissional de odontologia, seja como pesquisador ou especialista clínico. Por isso, aplicar os conceitos da Odontologia Digital não é algo simples. Porém, é fundamental que os dentistas do futuro se atentem às suas práticas e estratégias, em busca de novas alternativas para cada tratamento, bem como o que há de melhor em termos de tecnologia. Existem cinco pilares essenciais para praticar, que vamos mostrar a seguir.
Odontologia Digital: Como aplicar no seu dia a dia?
1) Planejamento Digital Um ótimo exemplo de tecnologia que pode auxiliar os profissionais da saúde na gestão de suas clínicas e consultórios são os softwares. O Software é um sistema automatizado que auxilia as clínicas e consultórios na gestão e organização das suas rotinas diárias. Existem vários benefícios em se ter um Software Odontológico, como:
- Ter uma agenda online;
- Facilitar o pagamento;
- WhatsApp ilimitado;
- Plano de tratamento online;
- Gestão financeira;
- Acesso via celular ou tablet.
Com tudo isso a Heon® pode te ajudar! Saiba mais clicando aqui. Fale com um consultor clicando aqui. 2) Cirurgias guiadas Dando sequência, temos as cirurgias guiadas, que surge como uma técnica mais acessível e de precisão segura para o procedimento. Com o avanço tecnológico e o desenvolvimento desses softwares, a cirurgia guiada conta com o total auxílio de ferramentas digitais, como o aprimoramento de kits cirúrgicos. Lembrando que é muito importante que os centros de prototipagem dos guias cirúrgicos sejam testados e mensurados de forma periódica. Inclusive, ressaltamos a importância da experiência do operador na utilização da cirurgia guiada, que deve possuir treinamento e credenciamento específicos, visto que a seleção do caso, paciente por paciente, requer cuidados especiais. 3) Fluxo chairside Continuando, o fluxo chairside é uma técnica de fluxo digital muito comum nos consultórios odontológicos que adotam sistemas de escaneamento intraorais. Nele, os procedimentos de implantação de coroas dentárias artificiais são muito mais seguros, iniciando pela implantação de um pilar protético em titânio, do tipo Ti-Base, que será usado tanto para a coroa provisória quanto para a coroa cerâmica. A seleção deste método de implantodontia é imperativa no sucesso do tratamento. Isso resulta na rápida conclusão do trabalho protético, muitas vezes em uma única consulta. O fluxo pode ser empregado em diferentes cenários clínicos, reduzindo a duração e o custo dos procedimentos. Dessa forma, o fluxo chairside substituirá os protocolos convencionais, gerando procedimentos protéticos mais rápidos, precisos e eficazes. Além disso, essa técnica elimina o desconforto dos pacientes nos métodos comuns. 4) Fluxo misto Bem como, outro pilar da Odontologia Digital é o fluxo misto. É uma adição técnica ao fluxo chairside, pois ao longo do fluxo digital de uma prótese sobre implante, o cirurgião-dentista pode optar por etapas da moldagem tradicional e tomografias em conjunto com impressões 3D e implantes especiais, como o do fluxo chairside. Sua prática dá maior agilidade e precisão ao procedimento odontológico. 5) Fases laboratoriais Na Odontologia Digital, existem algumas fases laboratoriais que antecedem os procedimentos clínicos das próteses, parciais ou totais. São elas: 1. Documentação fotográfica para avaliar as discrepâncias estéticas. 2. Raios x panorâmico antes das tomografias para avaliação preliminar. 3. Avaliação da oclusão, da qualidade do assentamento e do selamento periférico da prótese total, dos planos oclusais, dimensão vertical, linha média, corredor bucal. 4. Duplicar ou utilizar a prótese total. 5. Realizar as marcações em cinco pontos vestibulares com guta-percha. 6. Encaminhar o paciente para duas tomografias. 7. Paciente deve estar em MIH (máxima intercuspidação habitual ou oclusão cêntrica) e com a prótese na boca para a primeira tomografia.4 8. A segunda tomografia deve ser realizada com o auxílio de uma prótese de cera (ou de isopor) sobre a arcada dentária para evitar contaminação radioativa. 9. As imagens originais em formato DICOM devem ser transformadas em formato STL 10. O centro de planejamento deve ter as imagens em STL para introduzir no software e executar o planejamento. 11. Planejamento virtual certificado pelo centro de planejamento e pelo cirurgião-dentista. 12. Impressão do guia, e relatório dos implantes com seus diâmetros e comprimentos e suas posições. 13. Prova e certificação do guia prototipado na boca e com os guias de perfuração.
Odontologia Digital: Conclusões
Em suma, esses são os cinco passos para aplicar a Odontologia Digital, que estará presente nos equipamentos e procedimentos odontológicos dos próximos anos. Por fim, o primeiro passo para acompanhar esse mundo digital é adquirir um Software Odontológico, além de seguir os demais pilares que citamos acima. Esperamos que esse artigo tenha sido útil! Continue acompanhando nosso blog para ficar por dentro de todas as novidades e informações sobre esse mercado. Até mais!